Brincadeiras folclóricas, para uma infância feliz. Relembre 10 delas

Hoje, 22 de agosto, comemoramos o Dia do Folclore. Essa é uma boa oportunidade para vermos o quanto a cultura brasileira é rica. Se levarmos em consideração as tradições internacionais, então, a fonte é inesgotável.

Ao falarmos de brincadeiras folclóricas, quase sempre, estamos nos referindo a jogos que nasceram da cultura popular e têm origem incerta. Por isso, é comum que haja nomes e regras diferentes em cada local.

Se elas fizeram parte da sua vida, provavelmente, significa que você teve uma infância muito feliz!

Que brincadeiras folclóricas não podem faltar na vida das crianças?

Muitas escolas reconhecem a importância de que esses jogos não caiam no esquecimento. Afinal, eles não apenas divertem, mas também exercitam as capacidades cognitivas, sociais, motoras e criativas.

As brincadeiras folclóricas a seguir estão inclusas no Projeto Político-Pedagógico (PPP) de muitas escolas pelo Brasil. Confira!

1. Conseguir ficar de pé pulando amarelinha

Os jogadores devem tentar jogar a pedrinha em sequência na casa em que não podem pisar. Também não podem pisar fora da quadra nem nos contornos das casas. Assim, vão pulando as casas, até chegarem ao final (ou “céu”).

Na volta, devem pegar a pedrinha do chão e continuar até chegar ao ponto de partida. O nome vem do francês “marelle” (a pedrinha que é jogada). No Brasil, também pode ser chamado de maré, sapata, avião, academia ou macaca.

2. Ficar livre da batata quente

Essa é ótima, já que até mesmo as crianças bem pequenininhas podem participar. Todos se sentam em roda, enquanto uma pessoa fica de fora, de costas e repetindo “batata quente, quente, quente, quente, quente…”

Uma batata ou algum objeto pequeno é passado de mão e mão. Quando a pessoa que está de fora disser “queimou”, quem estiver com a batata na mão sai da rodada. A graça está na pressa das crianças para se livrarem da batata.

3. Descobrir qual time é mais forte no cabo de guerra

Essa brincadeira folclórica mostra que a união faz a força! O número de participantes deve ser igual dos dois lados. Cada equipe fica de um lado de um limite traçado no chão e de um pano amarrado no meio da corda.

Para dar mais equilíbrio, o ideal é que o porte físico dos participantes esteja bem distribuído entre os grupos. Organizados em fila, todos devem puxar a corda para o seu lado até que, pelo menos, um adversário passe do meio.

4. Encontrar os outros sem enxergá-los na cabra-cega

Algumas brincadeiras folclóricas existem desde a Idade Média. Nesta, a pessoa vendada não apenas pega as outras, mas também deve ser capaz de identificá-las. Se acertar, tira a venda e quem for pego é a nova cabra-cega.

Dependendo da região, o jogo pode ser chamado de cobra-cega. Uma variação famosa é o gato-mia, onde quem é pego deve fazer o som de um gato e o pegador deve conseguir reconhecê-lo pela voz.

5. Ter cuidado para não desfazer a cama de gato

Essa brincadeira folclórica é jogada em tribos indígenas do mundo inteiro e até mesmo entre esquimós. Para fazê-la, você vai precisar de um barbante ou fio de lã, que deve estar entre os dedos polegares e mínimos da criança.

Com os indicadores, ela vai trançando o fio e aumentando a dificuldade. Depois, os outros participantes devem se revezar para tentar tirar a cama de gato das mãos dela, com o cuidado de não desfazer o trançado.

6. Treinar a agilidade na dança das cadeiras

São feitas duas rodas: uma de cadeiras e uma de pessoas. As cadeiras devem estar voltadas para fora, além de ter um número a menos em relação ao de participantes. Enquanto todos circulam em volta das cadeiras, a música toca.

Todos ficam atentos para, no momento em que a música parar, correrem para garantir seus assentos. Quem não se sentar é eliminado, e o jogo continua com uma cadeira a menos. O vencedor é aquele que conseguir se sentar por último.

7. Correr atrás dos amigos no esconde-esconde

O pegador deve ficar de olhos fechados, contra a parede, e fazer a contagem (normalmente, até dez). Isso faz com que ele não consiga enxergar o que ocorre em volta, além de dar o tempo necessário para que todos se escondam.

“Pique” é o local onde o pegador faz a contagem de olhos fechados e também onde os demais devem tocar para serem imunizados antes de serem pegos. Por isso, essa brincadeira também é chamada de pique-esconde.

8. Adivinhar a palavra secreta na forca

Em um papel, desenha-se uma forca. A única dica que se tem, a princípio, é a quantidade de letras a serem preenchidas nos espaços. Dependendo da regra, quem escolheu a palavra pode dar outras dicas sobre a palavra em questão.

Quem pensou na palavra ganha se um corpo inteiro tiver sido desenhado na forca e ninguém conseguir adivinhar corretamente. Há especialistas que afirmam que esse jogo ajuda crianças com dislexia a superarem o problema.

9. Descobrir com quem está o objeto no passa anel

Algumas brincadeiras folclóricas são perfeitas para grupos grandes. Nesta, uma criança é escolhida para passar o anel pela mão das outras. O anel fica escondido entre as palmas dela, que estão juntas.

Os demais devem permanecer em fila com as mãos entreabertas, em forma de concha, para receber o anel. Se ninguém conseguir acertar com quem está o anel, a pessoa que está com ele se torna a nova passadora.

10. Fazer a disputa entre os times da queimada

Os jogadores devem tentar “queimar” alguém do time adversário com a bola. Se, do outro lado, a pessoa conseguir pegar a bola sem deixá-la cair no chão, ela ainda está na jogada. A bola pertence ao lado do campo em que ela estiver.

A pessoa que for acertada deve ir para trás do campo adversário, mudando de time, e também pode tentar acertar quem estiver do lado oposto. O jogo acaba quando todos os jogadores estiverem do mesmo lado.

Bem, essas foram apenas algumas brincadeiras folclóricas…

Claro, os brinquedos tradicionais, como pipa, pião, bilboquê e bolinha de gude têm muito valor. Mas eles merecem uma outra postagem específica, o que você acha? Aqui, focamos nos jogos capazes de juntar todo mundo.

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