Violência não é resposta para nada. Como mostrar isso às crianças?

Menina no parque, em posição de luta. Imagem ilustrativa texto violência não é resposta.

Na escola, crianças brigam todos os dias. Pela falta de maturidade para lidar com as frustrações, é comum reagirem com agressividade. Porém, a violência não é resposta para qualquer problema que surja na vida.

Nos últimos dias, temos visto muita gente grande indo contra essa afirmativa. Que mensagem esses líderes políticos, atores de Hollywood, participantes de reality shows e “defensores” da honra passam às crianças?

Em muitos casos, há motivos igualmente horríveis. Eles até explicam as causas, mas jamais servirão como justificativa. Se você concorda que precisamos ensinar às crianças que violência não é resposta, acompanhe o post!

Seja você o exemplo

O mundo que todos queremos para nossos jovens e crianças é mais seguro e protetor aos cidadãos, certo? A chave para isso está na formação dos pequenos, que serão os presidentes, artistas e influenciadores de amanhã.

Não delegue à escola o papel de ensinar valores como respeito, empatia e honestidade. Esse é o tipo de educação que se adquire, sobretudo, com as pessoas que convivem na mesma casa.

As crianças veem os mais velhos com admiração e acabam copiando suas atitudes. Quando estiver perto delas, sempre observe a forma como lida com os problemas de casal, de trabalho, no comércio, no trânsito etc.

Conscientize sobre o peso das palavras

O ideal é que não haja sequer espaço para que a violência surja. Vale lembrar que não estamos falando apenas da agressão física. Na verdade, os comentários inconvenientes podem ser muito mais dolorosos e cruéis.

Menino chorando. Imagem ilustrativa texto violência não é resposta.

Mostre às crianças a importância de pensar melhor as atitudes e palavras. Mais do que se colocar no lugar do outro, é preciso ter a consciência de que um mesmo assunto tem peso diferente para cada pessoa.

Por isso, é bom evitar tudo que possa fazer a outra pessoa se sentir diminuída. Aqui, destacamos a injustiça que ocorre em comentários sobre características físicas ou outros aspectos sobre os quais a vítima não tem controle.

Nunca encoraje a bater de volta

Infelizmente, não podemos estar com as crianças o tempo todo. Ainda por cima, à medida que o tempo passa, os pais veem que seus papéis de protetores vão se transformado.

Claro, é importante que os pequenos tenham autonomia, que saibam impor limites e se defender. Quando os filhos apanham na escola, é normal sentir um misto de raiva, tristeza e instinto de proteção contra todo mal que há no mundo.

Sabemos que muitos pais, mesmo conscientes do erro, ensinam a revidar. Essa é uma solução ilusória e momentânea, que só consegue contribuir um pouco mais para perpetuar a intolerância.

Mostre como é preferível ter paz do que ter razão

Em brigas de irmãos, quantas vezes não ouvimos o famoso “mas foi ele que começou”. A resposta aqui está naquele outro bordão famoso: “violência só gera mais violência.”

Ao agir de forma semelhante a quem causou a primeira agressão, a pessoa perde a oportunidade de estar certa. Além disso, ela deixa de ter o direito de apontar o erro do outro.

Assim, o problema inicial é multiplicado e vira um ciclo que perdura até alguém agir com sabedoria. Saiba que alguns dos maiores conflitos internacionais atuais começaram há décadas, com uma retaliação se sobrepondo à outra.

Oriente a não resolver nada de cabeça quente

Devemos procurar criar indivíduos emocionalmente inteligentes e capazes de dialogar. Pense em como é admirável ver uma pessoa que consegue desarmar a outra usando somente as palavras, sem precisar elevar o tom da voz.

Menino e menina de costas, sentados na grama, olhando para lados opostos. Imagem ilustrativa texto violência não é resposta.

Muitas vezes, no calor do momento, nenhuma das partes vai querer conversar. Ainda assim, gritar e bater são justamente o tipo de reação de quem falha na capacidade de encontrar argumentos.

Por isso, oriente as crianças a saírem de perto para se acalmarem, e só depois voltarem para resolver a situação. Também é importante se afastar e esperar até que a outra parte dê sinais de que é possível uma reaproximação pacífica.

Aponte a coragem que envolve o pedido de desculpas

Ceder, abandonar uma discussão calorosa ou chamar um adulto responsável demonstra caráter e sensatez. Além disso, são atitudes corajosas! Covardia, por outro lado, é cair na armadilha e seguir pelo caminho mais fácil e óbvio.

Muitas crianças sentem remorso e vergonha quando têm a consciência de que se comportaram de forma errada. É importante que elas saibam que precisam mostrar ao outro que reconhecem o erro e se arrependem.

Mais nobre do que isso é entender o valor das desculpas. É possível que isso signifique muito para a outra pessoa, que também buscará fazer sua parte e procurará não repetir o próprio erro.

Violência não é resposta, nunca foi nem será!

Para construirmos um futuro ideal para nossas crianças, a violência não é resposta adequada para nenhum problema que surja no caminho. Você tem alguma sugestão para nossos pequenos cidadãos? Escreva nos comentários!