Assim como no início de 2021 e no meio do ano passado, essas férias de julho devem ser um pouco diferentes das anteriores. Afinal, a quarentena limitou alguns passeios e viagens para quem leva a pandemia a sério.
Muitas escolas mal voltaram às aulas presenciais e as crianças já estão novamente ficando em casa o dia inteiro. Mesmo assim, é preciso dar a elas a sensação de que julho é um mês diferente daqueles dedicados aos estudos.
Saiba que essa época é tão importante para o desenvolvimento delas quanto o período escolar. No entanto, estamos experimentando uma reabertura lenta do comércio e dos parques, mas ainda não voltamos 100%.
Na verdade, é possível que a normalidade como conhecíamos não volte ainda por um bom tempo. Portanto, é necessário um pouquinho de criatividade. A Lê está aqui para te ajudar nisso!
Que cuidados ter com a covid-19 nas férias de julho?
Antes de qualquer passeio com as crianças, converse com elas sobre os protocolos sanitários. Oriente sobre a necessidade de permanecer de máscara o tempo todo e de evitar o contato físico com outras crianças, adultos e idosos.
As regras devem ser claras: se descumprirem o combinado, o passeio acaba. Pense que, por mais que você e as crianças sejam conscientes, nem todas as famílias têm os mesmos cuidados.
Então, seja você e sua família a referência e dê o exemplo. Claro, isso não é fácil. Para fazer disso algo divertido, uma ideia é comprar máscaras infantis brancas, para as crianças customizarem do jeito que quiserem.
Por enquanto, evite também usar os brinquedos dos locais públicos. Por isso, leve para o passeio os próprios brinquedos das crianças.
Alguns desses locais oferecem o aluguel de bicicletas, patinetes, triciclos para a família e veículos elétricos. Isso é ótimo, mas merece algumas observações em tempos de pandemia.
Por exemplo, se você pretende alugar patins para as crianças, leve um spray desinfetante, além de meias. Além de mais higiênico, isso é mais confortável para elas.
O que fazer nas férias de julho, além de viajar?
Mesmo durante os recessos, férias de julho ou de fim de ano, as crianças estão trabalhando suas capacidades cognitivas, sociais, psicológicas e neurológicas.
Além disso, as brincadeiras dão a elas mais disposição para os estudos quando voltarem às aulas. A seguir, confira algumas sugestões.
Brincadeiras em casa
Não é à toa que algumas brincadeiras são consideradas clássicas. Amarelinha, estátua, cabra-cega, dança das cadeiras, batata quente, mestre mandou, telefone sem fio e pega-pega são sempre diversão garantida.
Outras opções de jogos caseiros atemporais são: dominó, damas, xadrez, ludo, jogo da velha, loto, bingo, além de uma porção de jogos com cartas.
Trabalhos manuais envolvendo pinturas e bricolagem com argila, tinta, papel, lã e tecido também fazem sucesso. Por exemplo, quase todas as crianças adoram fazer em casa os próprios slimes e massinhas.
Algumas brincadeiras podem oferecer um aprendizado mais tangível por envolverem ciência em algum nível.
Assim, as crianças podem fazer cata-ventos, pipas, bolhas de sabão e caleidoscópios, além de experiências com ímãs, força eletrostática, gelo e sal.
No entanto, saiba de antemão que isso faz sujeira, e não é pouca! Se você não tiver uma área externa para essas atividades, use um lençol ou toalha velha para cobrir o chão onde as crianças farão a bagunça.
Turismo pela cidade
Olha só que conceito interessante: bancar o turista na própria cidade! Acredite, há várias atrações que estão aí há anos e você nunca foi conhecer ou então não vai desde a sua própria infância.
Basta agendar um horário e você e as crianças podem ir ao zoológico, além de diversos parques e exposições.
Lembre-se: antes de sair de casa, faça uma alimentação reforçada com toda a família. Aliás, tomar um “café da manhã de hotel” é uma ótima oportunidade de lembrar às crianças que elas estão de férias.
Outra sugestão é levar alimentos, toalhas, garrafas, pratos, copos e talheres descartáveis para um piquenique no local do passeio. Com certeza, essas será uma forma diferente de fazer um lanche e a vista será bem agradável.
O contato próximo com a natureza é sempre algo gratificante. Locais públicos costumam ter várias espécies de flores e folhas. O que você acha de juntar as mais bonitas e interessantes para fazer algum tipo de arte em casa?
Videoconferências com os amigos
A essa altura, as crianças já estão acostumadas a se verem virtualmente. Por isso, os próprios amigos da escola podem ser chamados para brincar de forca, palavras cruzadas e stop.
Por exemplo, você sabia que dá para fazer chamadas em grupo, inclusive de vídeo, pelo WhatsApp? Além disso, o Zoom e o Meet servem não apenas para as aulas, mas também para brincar. Veja como isso funciona e se surpreenda!
Mesmo que seja difícil, é sempre bom manter as crianças nos videogames ou assistindo a vídeos no YouTube o mínimo possível. Afinal, o tempo de tela delas, normalmente, já é alto.
A verdade é que os computadores e celulares não precisam ser vistos como vilões. Eles também podem servir para o contato com a cultura, como você verá no tópico seguinte.
Vídeos e brincadeiras pela internet
Há muitos canais no YouTube, podcasts em plataformas de áudio e perfis no Instagram que leem gibis e livros infantis. Alguns fazem a dublagem e outros são dedicados à contação de histórias.
Um bom exemplo é o trabalho feito pela Trupe Maria Farinha, guiado pela autora do livro A trapaça da serpente, Sandra Bittencourt. Assim como em outros canais, há brincadeiras e noções de musicalização.
Alguns perfis ensinam a desenhar, como o Traça Traço, comandado por João Marcos. Ele é roteirista da Turma da Mônica e autor de livros como Pra que tomar banho?, Amarra meu cadarço? e Três é demais.
Antes de ir embora, aqui vai uma última e excelente dica para essas férias de julho: Visite o site da Lê diariamente e confira as novidades. Além disso, assine a nossa newsletter e receba toda semana um resumo do que passou por aqui!