Você tem ou já teve um caderninho para contar sobre o seu dia, o que pensa da vida, seus segredos, seus sonhos? Os livros em forma de diário abaixo trazem aventuras que são boas demais para ficarem guardadas.
Nas horas em que não há ninguém para conversar, escrever em um diário pode ser uma boa maneira de extravasar. Afinal, você fala sobre o que quiser, sem se preocupar se está sendo chato ou não.
Por isso, o diário é uma forma de companhia para muitas pessoas. Para outras, é algo que instiga a curiosidade.
Nos livros que selecionamos aqui, os personagens nos trazem para perto e se abrem conosco. Tanto que até parece que estamos inseridos nas histórias. Confira!
Válvula de escape para as dificuldades cotidianas
O dia a dia de Jota é um caldeirão de redes sociais, notícias, canções, livros, filmes e séries. De repente, ele se vê diante do medo, da insegurança e das maldades do mundo, que só agravam com a chegada da covid-19.
Seu terapeuta sugere que coloque seus sentimentos, ideias e alegrias no papel. Ele acredita que escrever à mão libera energia positiva e é um ato orgânico capaz de conectar a pessoa com o seu interior.
Um detalhe legal de Diário da peste é que não apenas o texto, mas o próprio design do livro é em forma um diário, com direito a bordas arredondadas.
História famosa contada por alguém que estava lá
“Hoje acordei com uma vontade danada de comer queijo. Bem, não sei se é isto mesmo. Para dizer a verdade, Diário, eu nunca comi queijo.”
Na releitura Roy encontra Cinderela, os acontecimentos aparecem de modo parecido ao conto clássico. A diferença é que aqui eles são descritos de forma bem-humorada no diário de um camundongo muito esperto.
Ele observa tudo que ocorre na casa onde vive com mocinha, a madrasta e as irmãs. No final, Roy vende por vinte libras de queijo os direitos de publicação do seu diário, que agora chega em nossas mãos.
Relatos de uma viagem à Amazônia
Os registros de Mário de Andrade sobre a viagem que fez para a Amazônia estão em O turista aprendiz. Inicialmente, sua intenção era muito mais escrever um livro modernista do que viajar.
O resultado é um compilado “sem nenhuma intenção da obra-de-arte ainda, reservada pra elaborações futuras, nem com a menor intenção de dar a conhecer aos outros a terra viajada. E a elaboração definitiva nunca realizei.”
Uma seleção desses textos foi ilustrada em Há uma gota de poesia em cada rio da Amazônia. As anotações usam pontuação, ortografia e sintaxe originais.
Para matar saudades
Os irmãos Bia e Nando viajam para a praia com os colegas e os professores. Lá, sentem uma pontinha de medo e enfrentam os perigos da noite. Bia começa a escrever o seu Diário das Saudades em um caderno que levou:
“Diário, hoje é a primeira noite que durmo sem meus pais por perto. Quer dizer, longe assim, sem ninguém da família. Bem diferente de dormir na casa da vó ou de algum dos meus tios. Ou até na casa da Carlota ou da Sofia.”
Em Bia e Nando longe de casa, a narrativa não é toda feita de anotações, mas o diário aparece para pontuar as aventuras vividas pelos irmãos na praia.
Livros em forma de diário no catálogo do Grupo Lê
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