‘Varinha de imaginar’ e a alegria escondida nas coisas simples da vida

Nem sempre preço e valor significam a mesma coisa. O livro Varinha de imaginar mostra como coisas que não custam nada podem trazer horas e horas de diversão.

Quando você era criança, o que mais te divertia? E hoje, como é com seus filhos, sobrinhos, alunos?

Carrinho, boneca, bola, jogos de tabuleiro, massinha, quebra-cabeça, peças de encaixar, cantar, cozinhar, dançar, criar histórias… Nem sempre temos por perto o objeto ou personagem real para fazer parte da brincadeira.

No entanto, algo nos acompanha em todo lugar: a imaginação. Ela não conhece limites e pode transformar tudo.

Como o livro convida a brincar de faz de conta?

Empada com laço, olhos, pernas e braços. Varinha de imaginar, página 13.

Na história, um simples graveto é suficiente para mexer com a criatividade e garantir a diversão de duas crianças. A cada mágica, transformam o cãozinho, o pai, a mãe e a si mesmos em empada, caveira, almofada, mangueira…

Assim, brincam a tarde inteira. Até mesmo o cachorro quer fazer a mágica de transformar o osso enterrado em uma planta. Ao final do dia, todos eles se cercam das coisas que imaginaram.

Convide as crianças a acharem gravetos no pátio da escola ou no quintal de casa para fazerem suas próprias varinhas de imaginar. Esse tipo de iniciativa ajuda a fazer com que elas se sintam como protagonistas da história lida.

O mais legal é que cada uma pode decorar a sua varinha com desenhos, tinta e fitas coloridas. Também dá para usar massinha de modelar para criar objetos e personagens parecidos com os que aparecem no livro.

As possibilidades não param por aí! Por exemplo, as crianças podem pensar em um nome bem criativo para o menino e a menina da história, além do cãozinho que observa tudo.

No YouTube, pesquise pelo título do livro e veja que há todo tipo de vídeo.

Muitos são narrações feitas por crianças, professores e contadores de histórias profissionais. Outros são dicas inspiradoras para atividades escolares que estimulam a criatividade.

Como são muitos, selecionamos aqui dois que estão no canal do Grupo Lê.

Conheça os criadores de Varinha de imaginar

Varinha de imaginar

“Eram duas crianças,

dessas que adoram brincar.

Acharam um graveto

perto de um lindo pomar.

Logo virou brinquedo,

varinha de imaginar!”

Os versos cadenciados e as rimas dão sonoridade ao texto. Dá até para brincar de inventar uma melodia durante a leitura. Não à toa, contadores de histórias do Brasil inteiro já criaram canções inspiradas no livro.

Ainda assim, Varinha de imaginar, lançado em 2016, só ganhou uma canção oficial agora, pelo próprio autor do livro, Marco Antonio Ponce. Ouça na sua plataforma de áudio preferida.

Fundador da Cia. Circo de Trapo e coordenador do projeto Literatura na Cesta Básica, o autor também é mediador de leitura, poeta, ator e palhaço. Transformar suas poesias em canções é um dos seus passatempos preferidos.

As imagens que vemos no livro são parte importante da narrativa, fazendo contrapontos engraçados ao texto. Os modelos em biscuit são de Suzete Armani. Ela revela que ilustrar o livro a fez voltar à infância.

Quando era pequena, Suzete também tinha uma varinha de condão: “Bastava eu dizer ‘Plim plão, os meus desejos se realizarão’ que tudo se transformava em balas, chocolates e brinquedos.”

E você, se pudesse usar o poder da varinha de imaginar, o que transformaria? Leve encantamento para sua casa ou escola! Para ter nossa ajuda e escolher os melhores livros, entre em contato.