Muitos meninos crescem querendo ser tão grandiosos e humanos quanto ele. Quanto às filhas que têm uma relação próxima, buscam a mesma personalidade afetuosa na pessoa por quem se apaixonam.
Há ainda aqueles filhos que se afastam em certa fase do amadurecimento. No entanto, quando se tornam adultos, voltam a reconhecer sua sabedoria.
Pense na data como uma forma de agradecer por tudo o que foi feito até aqui. Claro, também é uma boa oportunidade para fazer as pazes depois de uma briga boba (a maioria delas é).
Livros para ler junto neste Dia dos Pais
A história de um livro pode simbolizar vários modelos de relacionamento. Afinal, a homenagem é para qualquer pessoa que desempenhe um papel paterno.
Abaixo, confira algumas dicas para presentear no Dia dos Pais ou, quem sabe, inspirar você, que é filho ou filha.
1. Acolhimento e respeito
Toda criança precisa de liberdade para brincar e imaginar. Todo filho precisa do acolhimento paterno e do respeito à sua individualidade. Infelizmente, em muitas famílias, não é isso o que acontece.
Prendedores é um livro mais do que necessário. Seu texto nos abraça e conduz rumo à descoberta de uma paternidade possível. Ela é respeitosa e enxerga o filho em toda sua plenitude, sem julgamentos.
2. Paternidade verdadeira
Pai e filho não chegaram a conhecer o avô. Então, a imaginação do menino voa e, em sua fantasia, descreve o pai como uma rocha, um companheiro de todas as horas. É realmente uma pena o avô não tê-lo conhecido…
O relacionamento afetuoso enlaça toda a narrativa de Meu pai, minha rocha, com brincadeiras, conversas e manifestações de carinho. Com uma história que aquece o coração, o livro traz o significado real da paternidade.
3. Presente em todos os momentos
A relação cotidiana entre pais e filhos é cheia de altos e baixos. Faz parte da vida. Se você quer um livro que fale sobre o dia a dia de pessoas de gerações diferentes, precisa conhecer De filho para pai.
Com uma narrativa poética, o livro retrata as brincadeiras, traquinagens, amizades e invencionices. Por outro lado, também fala das tristezas, briguinhas, silêncios e novas descobertas.
4. Importância do diálogo
O pai que lia pensamentos trata disso mesmo que está no nome do livro. Note que o título diz “lia” e não “lê”. Quando o filho dessa história era pequeno, o pai sempre sabia o que ele queria, como tinha se machucado etc.
O tempo passa e o menino cresce, sem que o pai perceba que está perdendo seu “poder”. O filho não quer presentes caros, mas sim a presença. Depois que ele abre seu coração, o pai percebe o valor do diálogo e da convivência.
5. Sempre pronto para proteger
Quem nunca passou por uma enrascada e precisou que um herói aparecesse para salvar? Tem vezes em que os problemas são resolvidos como se fosse uma espécie de magia, não é mesmo?
Contada apenas com imagens, a história de Finóquio traz um boneco de madeira, criado por um velho marceneiro. Acidentalmente, ele aciona uma serra elétrica, mas é salvo pelo marceneiro, seu “pai”.
6. Lidando com a separação
Filhos que vivem afastados dos pais são parte de uma realidade recorrente e, muitas vezes, isso é algo complexo para as crianças entenderem. A verdade é que não existe “receita de bolo” para lidar com a separação.
O dia de ver meu pai descreve como são os encontros de fim de semana e como são os diálogos com a mãe. O livro consegue o feito de abordar o tema com delicadeza, mas sem cair na pieguice ou na autopiedade.
7. Amor e união
Pai para um lado, mãe para o outro. No entanto, o amor é um só. Mesmo depois de uma separação, o relacionamento saudável é fundamental. Em forma de poesia, Duas casas aborda as mudanças que a vida dividida traz.
Essa é uma história sobre separação dos pais e como isso afeta dois irmãos. Com o tempo, os filhos aprendem a amarrar os elementos que unem a casa da mãe e a casa do pai. É isso que facilita a adaptação à nova realidade.
Confira o depoimento de Roseana Murray, autora de Duas casas.
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