Desde 1981, o início de junho é conhecido como Semana do Meio Ambiente, uma preparação para a data oficial, no dia 5.
Anote aí: em 3 de junho, celebramos o Dia Nacional da Educação Ambiental. Depois, em 5 de junho, temos o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Dia da Ecologia e o Dia Nacional da Reciclagem.
Essa é uma oportunidade para, mais uma vez, chamarmos a atenção e apelar aos governantes e empresas para que tomem medidas mais responsáveis.
A nós, sociedade, cabe exigir e fiscalizar o cumprimento do que está na Lei. Afinal, todos somos responsáveis pela preservação ambiental e pela adoção de hábitos mais sustentáveis. A conscientização é a chave para tudo.
Semana do Meio Ambiente e o convite ao debate
A poluição impacta não só a nossa saúde, mas a própria existência de várias espécies. Não estamos falando apenas de poluição do ar. Há também a poluição hídrica, do solo, térmica, luminosa, radioativa, sonora, visual etc.
Em nome do “progresso”, a humanidade passou anos explorando, consumindo e desperdiçando recursos naturais. Embora, muitas vezes, a gente se esqueça disso, vale lembrar que eles não são inesgotáveis.
Só depois de muito tempo é que começamos a perceber a necessidade de gerenciar melhor esses recursos. Felizmente, o assunto tem ganhado espaço nos debates públicos (mesmo que muitas autoridades ainda o ignorem).
Podemos ser agentes transformadores, começando com pequenos gestos do dia a dia, além de incentivar esses bons hábitos entre as pessoas. Para saber o que cada um de nós pode fazer, é preciso, antes, ter informação.
Ao falar de meio ambiente, é comum pensarmos em cenários como rios e florestas, quando, na verdade, ele é tudo que nos cerca. É o que nos mantém vivos, nos une… a nossa casa!
Então, dar atenção aos assuntos envolvendo ecologia é também uma forma de autocuidado. Saiba que não é preciso ser um político ou milionário excêntrico para fazer algo pelo meio ambiente.
Se você não tem esse tipo de preocupação, é provável que ainda não tenha noção da sua importância. Ou pior, tem, mas espera que a atitude parta exclusivamente das autoridades e dos governantes.
Que atitudes podem ser promovidas?
Uma postura crítica envolve expor os problemas e repensar nossas atitudes: consumo exagerado, desperdício, a forma como nos alimentamos, como descartamos o lixo e outras coisas que fazem parte do nosso modo de vida.
Confira algumas reflexões que você pode fazer sobre atitudes (ou mudanças de atitudes) que são simples, mas que fazem a diferença:
- Eu tenho o hábito de jogar chiclete, papel de alumínio, papel de plástico e outras coisinhas na calçada?
- Mantenho a torneira aberta quando não há nada sendo lavado embaixo dela?
- Tenho demorado no banho mais do que o tempo necessário?
- Uso mais guardanapos, papéis higiênicos, papéis toalha e lenços do que preciso?
- E quanto aos copos descartáveis? Uso eles mesmo quando tenho opções de copos, xícaras ou canecas?
- Já pensei em separar o meu lixo em papel, plástico, metal, vidro e orgânico para a coleta seletiva?
- Quero comprar um animal em vez de adotar gratuitamente um que precisa de um lar?
- Tenho ou sei de alguém que tem um animal silvestre em casa?
- Eu ligo 181 quando vejo alguma coisa errada, mesmo sabendo que minha denúncia é anônima?
Com cuidados como esses, ajudamos a garantir água, alimentos e outros recursos não só para nós mesmos, mas para as gerações futuras. Por isso, também é importante tomar atitudes para frear os danos desde já.
Você pode até pensar que apenas a ação da sua família não tem força para fazer a diferença no contexto geral. No entanto, é muito melhor quando a gente sabe que faz parte da solução e não do problema.
Semana do Meio Ambiente e a BNCC
Como as crianças estão em fase de formação, os valores aprendidos ficam bem fixados, e elas levarão para a vida toda. Afinal, são elas que habitarão o planeta do futuro e, por isso, são também as maiores beneficiadas.
A escola tem um papel fundamental e pode mostrar como as medidas de preservação ambiental funcionam na prática. Ah sim, embora seja ótimo, não é preciso levar os alunos a parques, jardins ou praças.
Lembre-se de que as crianças se espelham nas ações dos adultos. Por isso, mais importante do que as suas palavras é dar o exemplo com bons hábitos, como os que listamos aqui.
Afinal, são os jovens e as crianças de hoje que herdarão o mundo em que vivemos.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece 10 competências gerais para as escolas de todo o Brasil. São habilidades, atitudes e valores que os estudantes precisam desenvolver durante o período escolar.
A última competência geral – Responsabilidade e cidadania – fala da importância de atuarmos individualmente e em sociedade.
Ou seja, ela diz respeito às atitudes que devemos tomar com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
O Catálogo 2024 do Grupo Editorial Lê é amplo, variado e atualizado mensalmente. Nele, todos os livros já estão classificados de acordo com o que a BNCC determina.
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