Clássicos infantis com um pouquinho de modernidade. Conheça!

Os Três Porquinhos, página 26. Imagem ilustrativa texto clássicos infantis.

Os clássicos infantis retratam sentimentos comuns a todos nós: medo, ansiedade, ciúme, a busca pela felicidade, reações em situações de perigo, a vontade de vencer o outro, nossas relações em família…

“Quando lemos essas histórias para as crianças, é como se a gente estivesse fortalecendo essas relações, esses aprendizados. É uma forma diferente de dizer, de contar e de fortalecer o que a gente acredita.”

Essas são palavras do especialista em Literatura Infantil, contador de histórias, mediador de leituras, produtor cultural, músico e jornalista (ufa!) Tino Freitas.

Junto ao ilustrador Romont Willy, Tino é o responsável por recontar histórias que todos nós conhecemos nos livros da série Clássicos Compor para crianças. No vídeo abaixo, confira o recado do escritor.

Que clássicos infantis estão na coleção?

Para os recontos, foi preciso um extenso trabalho de pesquisa e leitura de algumas das inúmeras versões. “Para mim, foi um grande passeio revisitar essas histórias”, Tino declara.

Os livros preservam a força das histórias originais. Ainda assim, suas páginas estão repletas de brincadeiras que as trazem para a atualidade. Confira os contos que foram escolhidos para dar início à coleção.

Chapeuzinho Vermelho

“Não vá fazer como a Chapeuzinho e distrair-se longamente pelo caminho. Senão, você vai dar sorte para o seu azar e do Lobo será o almoço ou jantar.”

Essa história tem tantas versões que já fizemos até um post dedicado a algumas delas. A mais famosa delas, feita pelos irmãos Grimm, da Alemanha, é a base para este reconto.

Para isso, os autores procuraram fugir do ambiente europeu e trazer uma brasilidade às páginas. Isso fica evidente, por exemplo, nas delícias que a Chapeuzinho leva para a sua vovozinha.

Os Três Porquinhos

“Existem lobos por todo lugar. Conheço um, perigoso de um jeito que basta encher de ar o seu peito para, num sopro, feito furacão derrubar de um tudo pelo chão.”

Por volta do século XVIII, o conto já era bem conhecido pelas crianças inglesas. Joseph Jacobs, um folclorista australiano que vivia na Inglaterra, resgatou a história e a colocou em livro.

Na versão de Tino e Romont, um dos porquinhos gosta tanto de pamonha que até usa uma camisa declarando esse amor. Além disso, entre os irmãos há uma porquinha que sonha ser chefe de cozinha.

O Patinho Feio

“Com paciência, a gente encontra a tal da autoestima e caminha olhando pra frente, pra cima. E toda a tristeza perde o poder. Assim, é bem mais gostoso viver.”

Clássico infantil popularizado pelo dinamarquês Hans Christian Andersen. A história do filhote de cisne chocado no ninho de uma pata traz uma linda mensagem sobre a beleza verdadeira.

A brincadeira feita por Tino e Romont pode ser notada logo na capa. Normalmente, os leitores veem o patinho desde o princípio, mas essa versão busca trazer um aspecto de curiosidade.

E vêm mais clássicos infantis por aí…

A Chapeuzinho Vermelho, os Três Porquinhos e o Patinho Feio nasceram no era uma vez. Esse é um lugar cheio de histórias tão, tão, tão incríveis que se espalharam pelo mundo, emocionando avós, pais, filhos e filhas.

Cada pessoa que ouvia tinha vontade de contá-las para outra. Assim, essas histórias foram morar nos livros e são chamadas de clássicos.

Chapeuzinho Vermelho
Os Três Porquinhos
O Patinho Feio.

Em vários lugares, há quem conte essas mesmas histórias de um jeitinho parecido, mas diferente. Por isso as chamamos de reconto. Agora, convido você a ler estes recontos de clássicos infantis.